O VIII Festival Nacional Nossa Arte foi realizado em Bento Gonçalves-RS no período de 8 a 12 de novembro. Desde sua abertura a alegria e o sentimento de satisfação foram predominantes. Todos os convidados experimentaram a hospitalidade e o carinho dos apaeanos do Rio Grande do S
ul e de Bento Gonçalves que tentam surpreender em cada detalhe os participantes de todo o Brasil presentes aqui.
A abertura foi uma experiência a parte, pois todos puderam assistir uma apresentação espetacular, onde várias gerações de artistas com e sem deficiência interagiram para apresentar uma peça musical que mostrava um resumo da história da imigração italiana no Brasil e sua integração como nosso povo, em especial no Rio Grande do Sul.
Em seguida deu-se início aos trabalhos do cerimonial onde os dirigentes apaeanos, o autodefensor nacional e as autoridades fizeram seus pronunciamentos de forma emocionada e calorosa.
A exposição de artes visuais estava impecável. Os trabalhos foram expostos com toda a estrutura necessária em uma área de fácil acesso já no hall de entrada do evento. Os jurados informaram para a organização do evento que os trabalhos eram de alto nível e que estavam impressionados com algumas peças em exposição.
Os artistas, dirigentes do movimento apaeano, professores e convidados almoçaram, lancharam e jantaram juntos em um mega restaurante montado dentro do pavilhão de exposições onde o festival estava sendo realizado. Tudo servido com muita fartura, qualidade e agilidade. O cardápio foi variado com alimentos da mais alta qualidade.
Dentro deste espírito fraterno e acolhedor as apresentações artísticas são realizadas em uma estrutura de palco com todos os recursos técnicos possíveis para que os trabalhos tenham a melhor performance. A comoção com os resultados das apresentações é geral, pois foram
verdadeiros espetáculos que denotam as características peculiares de cada região deste imenso país e carregadas de uma emoção que as pessoas com deficiência conseguem imprimir mais do que ninguém. A cada apresentação as manifestações do público para com os trabalhos apresentados também emocionam. São palmas, lágrimas e as mais diversas manifestações de alegria.
As escolas regulares da região enviaram para o Festival delegações compostas por professores, alunos e gestores que através desta experiência puderam vivenciar melhor questões sobre as pessoas com deficiência e perceber como estas pessoas são capazes.